27.5.10




















"eu vou dizer a verdade. eu tenho dormido com as luzes acesas desde que que te deixei."















o que eu preferia mesmo era que ninguém me dirigisse uma única palavra. há dias em que a convivência social dá cabo de mim.

26.5.10




















e não me venham com engodos e com o "é com os erros que se aprende". pelo contrário,  a tendência é a de cometer os mesmo erros, consecutivamente.

25.5.10






















o tempo foi demonstrando que os argumentos, os raciocínios e as deduções não passavam de meras falácias. às vezes somos nós próprios o nosso pior inimigo.















na altura pareceu-me que não fazia sentido voltar a usá-lo porque já não estavas lá para mo despir.

18.5.10
















é nos meus ímpetos mais masoquistas que imagino tudo ao pormenor. tudo o que eu já vivi no rosto de outra pessoa qualquer, cujo peito palpitante que te embala o sono é onde repousas agora todas as noites. no fundo é uma espécie de punição, a lembrar que neste duelo quem morreu fui eu.

7.5.10



















carrego tédio e frustração em quantidades igualmente perigosas. sou uma espécie de bomba-relógio, com a pulsação a marcar o tempo em contagem decrescente.

6.5.10


















os meus dias têm sido demasiado longos. e isso não é um bom sinal.

4.5.10
















é um pessimismo diferente. se antes me servia dele para ser surpreendida positivamente, agora uso-o para não me surpreender negativamente.

2.5.10

 
hoje, talvez.